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Manuais estratégicos não contém receitas para o Logo....

31/05/2018 - Por fábio câmara bueno de moraes
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Nestes dias de manifestações pelas estradas e postos de combustível no Brasil, acendeu também a chama contestatória do esalqueano!

 

Sim, pela mudança no logo da Escola, como sabemos, caso que gerou mobilização pouco vista até os dias de hoje. Usando mídias que, até então, serviam mais para troca de piadas e anúncios de vagas de emprego,  passamos a discutir assuntos mais filosóficos como "o porquê" de manter-se ou mudar-se o logo da ESALQ.  Gerando abaixo assinado e uma discussão embasada em fatos e (quase) sem as agressões, que sempre acompanhavam as polêmicas dos grupos de Whatsapp esalqueanos.

 

O paralelo que eu faço é com a última eleição dos Estados Unidos em que, contra todas as expectativas da mídia, Donald Trump venceu.

 

Os motivos de sua vitória são simples para mim: ele capturou o que a maioria dos votos para o colégio eleitoral americano desejava. Hillary Clinton, sua oponente, fez o discurso que os manuais da estratégia e marketing político mandavam até então, voltando para casa sem saber por que perdera.

 

Vejo comentários defendendo os motivos pelos quais devemos mudar o logo e até que decisões de cima para baixo são necessárias ao invés de intermináveis discussões "democráticas" que não resolvem nada ou produzem monstros ainda piores do que a Medusa do novo logo (me recuso a chamá-la de Deusa Ceres). Concordo com todos, são válidos sim!

 

Aproveitando a analogia que o grande Big Ben fez da Escola com uma empresa, eu ressaltaria o que faltou neste Plano Estratégico (de Marketing, Negócio, o que seja), faltou definir:

 

- Quais são meus produtos.

- Conhecer quem são meus clientes: O que eles querem comprar?

- Quem são meus stakeholders. Eles são importantes para a "venda" do meu produto/serviço?

- O que meus stakeholder esperam de mim??

- etc. etc. etc.

               

Não é para apontar as falhas, se houveram, mas é importante tirar lições da mobilização de mais de 2.000 esalqueanos por diferentes veículos de mídia. Uma principais lições seria: "O que é importante para meu stakeholder continuar a se sentir identificado comigo?" pois, por isso, um simples logo se tornou importante.

 

Sei que o Grande Tejon Mejido faria uma explanação melhor sobre esse tema mas, olhando para a ESALQ como o eleitor americano olhou para os Estados Unidos, eu também preferi "Go Back to the Basics..." e pensar que nossos desafios para lidar com o novo agribusiness, que se transforma à espantosa velocidade da informática, são outros. Precisamos manter algum refúgio em nossas memórias afetivas do que remete à nossa essência de "verdureiros" ou "pica-paus", quase como aquela gostosa certeza de que a casa da nossa mãe sempre nos acolherá.

 

Plantar, Criar e Conservar tem ficado cada vez mais complexo.

Que bom !!!

Mas precisamos nos conhecer para enfrentar as mudanças...

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